Dia 27 de fevereiro último foi, no Brasil, o Dia Nacional do Livro Didático. Creio que é como outras datas comemorativas de que ninguém sabe e que, portanto, ninguém comenta.
No Brasil os livros didáticos são distribuídos gratuitamente para as escolas pelo governo federal desde que o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) foi criado em 1985. Contudo, esta distribuição gratuita só envolvia o ensino básico até que em 2004 começou a ser ampliado para incluir também o ensino médio ou ginasial.
O PNLD gerou uma verdadeira indústria do livro didático no Brasil. Sendo a distribuição nacional, as encomendas do governo são da casa dos milhões e qualquer editora hoje quer entrar em um mercado com uma tiragem tão alta e tão certa. Todavia, a avaliação dos livros que chegarão a um catálogo final nas mãos dos professores é feita nas universidades e os critérios de seleção são bastante rígidos. Na área de História, por exemplo, são avaliados "Princípios pedagógicos", "Princípios históricos", "Projeto gráfico" e "Elementos para contrução da consciência cidadã", todos itens com subdivisões.
Essas exigências geraram um alto grau de profissionalização do material, devido também a concorrência entre as editoras. Mesmo assim, os livros didáticos não escapam de erros ou falhas e estes de serem escancarados de vez em quando na imprensa. Por exemplo, recentemente, por ocasião dos 40 anos do início do AI-5 a Folha Online publicava matéria sobre o assunto.
É difícil ver o Wikilivros entrando neste mercado. É difícil cumprir certos tópicos do processo de avaliação como a exigência de que os livros venham em coleções para abarcar todo o ensino básico, desde a primeira série até a última, ou a exigência de que venham com manuais para os professores. Eu diria que com a mão-de-obra disponível é impossível. Uma possível brecha está nos livros infantis que servem mais como complemento ao livro didático do que como concorrência. Uma outra está no conteúdo desenvolvido para vestibulares e concursos como também para cursos universitários.
No caso das universidades, em particular, o Wikilivros é muito apropriado, pois os próprios professores podem escrever seus livros e apostilas, já que não há exigências governamentais quanto ao material utilizado no Ensino Superior, e há ainda o estímulo de que livros no Brasil, didáticos ou não, custam muito caro, de maneira que fica faltando só a divulgação do projeto.
No Brasil os livros didáticos são distribuídos gratuitamente para as escolas pelo governo federal desde que o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) foi criado em 1985. Contudo, esta distribuição gratuita só envolvia o ensino básico até que em 2004 começou a ser ampliado para incluir também o ensino médio ou ginasial.
O PNLD gerou uma verdadeira indústria do livro didático no Brasil. Sendo a distribuição nacional, as encomendas do governo são da casa dos milhões e qualquer editora hoje quer entrar em um mercado com uma tiragem tão alta e tão certa. Todavia, a avaliação dos livros que chegarão a um catálogo final nas mãos dos professores é feita nas universidades e os critérios de seleção são bastante rígidos. Na área de História, por exemplo, são avaliados "Princípios pedagógicos", "Princípios históricos", "Projeto gráfico" e "Elementos para contrução da consciência cidadã", todos itens com subdivisões.
Essas exigências geraram um alto grau de profissionalização do material, devido também a concorrência entre as editoras. Mesmo assim, os livros didáticos não escapam de erros ou falhas e estes de serem escancarados de vez em quando na imprensa. Por exemplo, recentemente, por ocasião dos 40 anos do início do AI-5 a Folha Online publicava matéria sobre o assunto.
É difícil ver o Wikilivros entrando neste mercado. É difícil cumprir certos tópicos do processo de avaliação como a exigência de que os livros venham em coleções para abarcar todo o ensino básico, desde a primeira série até a última, ou a exigência de que venham com manuais para os professores. Eu diria que com a mão-de-obra disponível é impossível. Uma possível brecha está nos livros infantis que servem mais como complemento ao livro didático do que como concorrência. Uma outra está no conteúdo desenvolvido para vestibulares e concursos como também para cursos universitários.
No caso das universidades, em particular, o Wikilivros é muito apropriado, pois os próprios professores podem escrever seus livros e apostilas, já que não há exigências governamentais quanto ao material utilizado no Ensino Superior, e há ainda o estímulo de que livros no Brasil, didáticos ou não, custam muito caro, de maneira que fica faltando só a divulgação do projeto.
Livros didáticos conforme apontado por ti podem ser uma boa para o wikilivros mesmo. Mas só tenho uma dúvida, como quando disse que os próprios professores possam escrever: Não seria algum tipo de impecilho a questão da pesquisa inédita? Bom, depois dá uma passada no meu blog! http://delemon.blogspot.com
ResponderExcluirNão, de forma alguma, Delemon, basta eles citarem referências que tudo se resolve, como na Wikipédia.
ResponderExcluirE pode deixar que vou visitar teu blog de vez em quando.
PREZADOS AMIGOS
ResponderExcluirNÓS DA CRECHE MUNICIPAL YEDA BARRADAS CARNEIRO
EM SOBRADINHO-BA PRECISAMOS MUITO DE LIVROS INFANTIS,NOS AJUDEM!!!!TODO E QUALQUER LIVRO DE
CONTOS,FUNCIONAIS,BRINQUEDOS EDUCATIVOS SÃO DE
UM VALOR INCOMPARÁVEL!!!
ATENCIOSAMENTE ,
MÁRIO IVAN PACHECO DE CASTRO.
SECRETÁRIO DA INSTITUIÇÃO
E-MAIL:ivan.paache@hotmail.com
Estou no 7º período do curso de Pedagogia e, estou a procura de livros que fale do Programa Nacional do Livro Didátio (PNLD). E também de autores que comentam sobre o livro Didático. Se puder me ajudar agradecerei. Estou tentando cultivar esse jardim também. Mas estou precisando de ajuda. O meu e-mail é (leleapr@gmail.com). Meu nome é Eleuza Mesquita
ResponderExcluiragradeço a atenção.